Que não se enfraqueceram como pedaços de papel sob um temporal ao ver o último lugar na classificação geral naquela noite de 9 de fevereiro.
Que tinham consciência de que havia muito chão a ser percorrido. Um longo caminho no horizonte. E de que seriam sempre onze contra onze. E não faltava potencial para seguir no combate.
Bastava ver as duas derrotas que colocavam aquele time como sério candidato ao rebaixamento antes das festas do Carnaval: ambas foram por apenas um gol de diferença. 1 a 0, 2 a 1. Dois placares que não demonstram grande fraqueza.
E foram simplesmente jogando, em busca do caminho da meta adversária. Não pensavam em vitórias ou gols, mas apenas em jogar futebol. E assim as vitórias foram chegando naturalmente. Mesmo os rivais que haviam levado a melhor no primeiro turno foram feitos de vítimas.
Naquela quarta-feira, 22 de março, naquele horário das 19h30, um novo resultado positivo seria a garantia de uma recompensa merecida: manter um lugar no cenário nacional.
O desafiante seria o Rio Verde.
Promovido da segunda divisão estadual no ano anterior, o time alviverde queria adiar o inevitável. Com apenas um minuto de jogo, Enry abriu o placar.
Mas a valente e perseverante Aparecidense sabia da missão. Sabia que faltava pouco. Que o mais difícil já havia ficado para trás. E foi em busca da reviravolta.
O primeiro tempo nem havia acabado e Robert, um dos artilheiros, deixou tudo igual.
E, depois da volta dos vestiários, veio o gol da consagração. O meia Elias foi o autor.
PRIIIIII!! Fim de jogo.
O que todos em Goiás sabiam que aconteceria agora era realidade. O Camaleão de Aparecida agora estava garantido nas semifinais do Estadual e também na Série D do Brasileirão de 2018.
A grande lição dessa história, que será resumida amanhã em uma linha do tempo, é: terminar bem não significa necessariamente começar bem. Quem ri por último, ri melhor.
"No fim, tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim." (Fernando Sabino)
Aqui estão os gols:
Nenhum comentário:
Postar um comentário