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quinta-feira, 13 de julho de 2023

O caso Gabriela Anelli e a vida real

 

Imagem: Reprodução/Instagram


O Tem Bola na Tuba nasceu para falar do diferente. Do alternativo. Daquilo que os maiores veículos deixam em segundo plano.

Grandes equipes como Palmeiras e Flamengo nunca foram prioridade por aqui.

Porém, nesta semana, não há diferenças.

Não existem adversários. Não existem divisões. Nada de Série A, B, C ou D.

Em momentos como este, isso não cabe.

Afinal, tivemos uma prova de que nem mesmo moças jovens e lindas escapam das terríveis consequências das brigas em estádios.

Somos todos Gabriela Anelli.

Peraí, todos? Será mesmo?

No Brasil, vivem 200 milhões. No mundo, 7 bilhões.

Temos mesmo esses números de pessoas que reprovam a violência?

Não, certo? Mas será mesmo possível que tenhamos?

É preciso parar para pensar: 7 bilhões de pessoas significam 7 bilhões de experiências de vida.

Cada um escolhe sua vida com base no que viu dela.

Alguns se tornam importantes atletas, artistas, empresários, políticos. Ou mesmo professores, médicos, policiais, advogados.

Já outros entram para o mundo das drogas ou do crime. Vão morar na cracolândia ou dormir debaixo do viaduto. Fazem parte da Al Qaeda ou do Estado Islâmico. Do PCC ou do Comando Vermelho.

É possível até estar de um lado e depois do outro, ou vice-versa.

Enfim, nem todos escolhem o melhor caminho. Na verdade, cada um escolhe o que acredita ser o melhor.

Não é diferente no futebol.

Mesmo dentro do estádio, ou em torno dele, não são todos iguais.

Há os que querem apenas ver seu time jogar. Que querem cantar e gritar em apoio à sua equipe favorita. Ou apenas sentir a emoção de ver a bola rolar e entrar no gol.

E existem os que buscam arranjar brigas com os rivais. E até com torcedores e atletas do próprio time.

Veja o caso dos torcedores do Santos que atiraram fogos de artifício no campo. E o dos corintianos que agrediram o jogador Luan no motel.

É isso. Por alguma razão, eles acreditam que isso é o certo. Aprenderam a enxergar o futebol sob esse viés.

Muitos dirão que é apenas um jogo. É alegria, é diversão.

Mas envolve disputa. Competição. Rivalidade. Todos querem ver seu time vencer e acreditar que é o melhor.

Por isso, reflita: é mesmo possível eliminar completamente as brigas nos estádios?

Quem deve fazer o quê, e onde? É papel de quantas e quais pessoas?

Podemos mesmo garantir que as discussões entre torcidas não acabem em violência?

Enfim, são muitas as questões, não? É um tema complicado.

Sendo assim, o que VOCÊ faria?

Você, que não escolheu o caminho do crime, das drogas, da violência. Que só quer garantir sua vida, aproveitá-la e se divertir, sem ferir ou incomodar ninguém.

Responda nos comentários: o que faria para diminuir as brigas nos estádios? Com quem falaria ou conversaria?

É provável que a resposta seja: com as autoridades, a polícia, o governo, as pessoas que trabalham nos estádios.

Está bem. E como faria isso? Por telefone? Por mensagem em rede social? Marcaria uma reunião com essas pessoas?

O Tem Bola na Tuba quer ouvir o leitor. A bola está com você!

Faça aquilo em que você acredita. Faça o possível para melhorar o mundo ao seu redor.

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